domingo, 15 de dezembro de 2013

15/12/2013: Paranapiacaba

A viagem de dezembro não poderia ser muito cara pois eu estava meio falida este mês, mas estou seguindo firmemente nos meus objetivos 2013. Faziam anos que eu tinha vontade de fazer a trilha de Paranapiacaba, daí decidi tomar coragem e visitar. O passeio foi comprado através de uma empresa chamada Rizza Tour que possui um quiosque na estação da Luz no valor de R$88,00 com almoço incluso.



Os funcionários do Trem se vestiam a caráter além de serem muito simpáticos! O Trem turístico partiu pontualmente às 8h. O passeio começou na própria estação da Luz. Esta estação foi criada pelos Ingleses no começo do século e nos lembra a famosa plataforma 9 3/4 do livro Harry Potter onde o personagem principal pega o trem para sua escola Hogwarts! Tinha música clássica e um guia que fornecia informações dos bairros e cidades por onde o trem passava. 

Quando chegamos na cidade, visitamos caminhamos pela estação histórica. A ferrovia histórica foi construída pelos ingleses para fazer o transporte dos materiais do centro da cidade para o mar. Uma pequena vila, a Vila dos Ingleses, foi fundada para que os habitantes que trabalhassem na ferrovia pudessem viver ali. Os passageiros que chegaram ao local foram reunidos em um galpão onde os guias agrupavam os grupos em duas partes: uma faria a trilha do Mirante e o outro faria o passeio pela Vila dos Ingleses. Minha amiga e eu escolhermos o passeio pela trilha do Mirante. Antes de sairmos para a trilha pudemos ver a antiga locomotiva já envelhecida pelo tempo. Fizemos uma pausa em um local onde havia uma lanchonete e as pessoas aproveitaram para ir ao banheiro. Neste momento, conheci uma menina do México que estava passando férias aqui no Brasil. Tive a oportunidade também de conversar com o Dario, nosso guia, que me explicou que exitem várias trilhas na região e as pessoas podem contratar o serviço destes monitores para fazer as outras trilhas. A associação dos guias era a AMA Paranapiacaba, um serviço em separado da Riza tour.
Estação histórica

Maria Fumaça
Trilha do Mirante
A trilha foi bastante tranquila e muito gostosa. Havia uma pequena subida logo de início, mas depois quando entramos para dentro mesmo da mata ela era bem tranquila. Logo no começo havia uma pequena queda d´água, logo em seguida, passamos por uma pedra que segundo o nosso guia era a conhecida como o "rosto do índio", porém para mim precisava de um pouco de esforço para enxergar este tal "índio".


Pedra do Índio


Ao final da trilha chegamos chegamos ao mirante, porém, infelizmente a neblina estava muito forte e não foi possível ver a paisagem. Segundo o guia, deste mirante poderíamos até ver o mar, porém hoje foi impossível...


Ele nos contou uma lenda local. Segundo a lenda, uma mulher iria se casar no topo do mirante, porém ela acabou chegando antes do noivo. As pessoas maldosas então lhe disseram que seu noivo estava com uma outra mulher e que não iria mais se casar com ela. A noiva então, desceu o morro novamente em busca do seu amado, porém não o encontrou. Desesperada, então decidiu se atirar de uma ponte e seu corpo desapareceu na neblina. Quando o noivo chegou ao topo, lhe contaram a mesma história, que sua noiva havia desistido do casamento para ficar com um outro. Ele então iniciou a descida da pela trilha. Na neblina, ele viu o rosto da sua amada desaparecendo também para sempre na neblina. Daí o dito local de quando a neblina está vindo que: "a noiva está chegando".

Voltamos então pela trilha, o que necessitou de um pouco de cuidado pois a descida (que antes era a subida) estava bastante escorregadia e fomos almoçar num delicioso restaurante da região. Tive a oportunidade de provar um sorvete diferente chamado Cambuci. Daí começamos a segunda parte do passeio onde visitamos o parque das Nascentes.

A água desta queda era tratada e utilizada para o abastecimento da região. Observamos também uma nascente de água, na qual ela "brota" da terra como se fossem bolhas.


Ferrovia abandonada

Galinhas na Vila Inglesa
Ao a visita ao Parque das Nascentes, o Dario fez a gentileza de nos mostrar um pouco mais sobre a vilinha. Estas casas eram locais de reparo, que reparavam qualquer problema na região. Ele nos contou que se uma janela quebrasse em alguma das casas dos funcionários da ferrovia quebrasse, eles poderiam solicitar o reparo nestas instalações, onde iria uma pessoa para fazer o serviço.
Edifício de manutenções


Seguindo então, visitamos a casa do Engenheiro chefe que era a casa da pessoa mais importante da Vila. Hoje, ela nada mais era do que um museu para visitação. Este lugar era alto, tendo uma vista privilegiada para a ferrovia. Dario nos disse que o Chefe poderia ver todos trabalhando de sua casa.





Visitamos então um museu que contava um pouco sobre a construção da vila, como as casa foram construídas e que falava sobre a restauração que a vila sofreu nos últimos anos.

Todos os funcionários tinham direito a uma casa até os solteiros que tinham direito a uma casa geminada conhecida como casa FOX.



Finalizamos o




AMA Paranapiacaba
Rua Direita, 344 - Paranapiacaba, SP
Telefone: 11 4439-0155

Rizza Tour
Telefones: 11 4527-2000 / 11 3963-8723

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

11/11/2013: Praia de Camburi e Canto

Não fiz muitas coisas neste dia. Meu check out foi ao meio dia, daí fiquei tomado um pouco de sol na praia de Camburi e depois do Check-out, fui caminhando passando pela Praça dos Namorados, Praia do Canto, curva da Jurema até o Shopping Vitória.

Camburi


Tartaruga
Praia do Canto


Curva da Jurema


Shopping Vitória



Uma pena não ter podido tirar uma foto, quando o avião subiu, pude ver do alto as praias de Camburi e o Convento da Penha bem pequeninhos de longe. Assim terminou a minha passagem por Vitória e já está deixando saudades.

domingo, 10 de novembro de 2013

10/11/2013: Vitória Cultural

Parque da Pedra da Cebola

Não acordei muito cedo, mas fui visitar um parque da região chamado Parque da Pedra da Cebola, que fica à aproximadamente 20 minutos de caminhada do Hotel Ibis Camburi. O parque é lindo e muito bem cuidado, onde as pessoas vão para jogar Beisebol, futebol e caminhar. Um projeto de paisagismo muito bem feito.


Endereço: Rua João Baptista Celestino, Vitória - ES

Parque Moscoso

Assim que saí do Parque da Pedra da Cebola, caminhei até a beira da praia de Camburi e peguei um dos diversos ônibus que vai para o Centro da cidade. Parque histórico da região. Também muito bem cuidado, mas notei que os frequentadores do parque eram mas simples do que os frequentadores do Parque da Pedra da Cebola.


Endereço: Parque Moscoso, Vitória - Espírito Santo

Palácio Anchieta

Do Parque Moscoso caminhei até o Palácio Anchieta que é o Palácio do governo do estado do Espirito Santo. No dia em que fui, o palácio estava com a exposição de "Portinari Na Coleção Castro Maya". Castro Maya foi um importante mecena (financiador de obras de arte) que era bastante amigo de Portinari. Não sabia, mas o pintor havia ficado bastante doente devido ao contato com as tintas utilizadas para a pintura. Infelizmente, não fotos não eram permitidas na exposição, mas eu adorei a série de imagens feitas com lápis de cor sobre Don Quixote dela Mancha. Portinari também trabalhou fazendo gravuras para muitas edições de livros de Machado de Assis.




Após a visita da exposição, participei da visita guiada pelo prédio. Vimos alguns cômodos que hoje são utilizados pelo Governador do Espirito Santo. O palácio fica onde antes era uma igrejinha do século XVI que foi ampliada. Dentre algumas salas estava a sala com a mesa do governador, a sala verde, de eventos do governador, a sala de jantar para receber pessoas importantes como chefes de estado.




Achei muito bonito a bandeira do Estado do Espirito Santo, as cores simbolizam o manto da padroeira do estado, Nossa Senhora de Vitória cjas cores são azul e rosa. A Frase "Trabalha e Confia" veio do Santo Inácio de Loyola, fundador da Companhia de Jesus: "Trabalha como se tudo dependesse de ti e confia como se tudo dependesse de Deus." 




Endereço: Praça João Climaco - Cidade Alta, Centro - Vitória, ES

Projeto Visitar

No próprio palácio, fiquei sabendo mais detalhes do Projeto Visitar no Palácio Anchieta. Este é um projeto magnífico da prefeitura da Vitória para estimular a visita dos principais pontos históricos da cidade. Os monumentos ficavam muito próximos entre si e dá para ir a pé. Conversando com os monitores fiquei sabendo que estudantes de vários cursos como história, pedagogia e turismo fazem um curso de restauração, história e turismo para receber os visitantes. O projeto já exite a mais de 7 anos e em cada monumento que você passa você recebe um carimbo num documento chamado de Passaporte Cultural, quando completado, o visitante concorre um livro sobre a História de Vitória. Os estudantes são muito bem treinados e mandaram muito bem. Falavam com aquele brilho nos olhos que me deixou muito encantada. As explicações foram muito ricas em detalhe. Espero que eu lembre o principal para deixar aqui!!!



Igreja de São Gonçalo Garcia

Comecei a caminhada pela Igreja de São Gonçalo Garcia. Descobri que antigamente as igrejas eram separadas por raça. Esta igreja era a igreja dos homens pardos, construída em 1707. A imagem de São Gonçalo Garcia era de um santo Pardo. Achei bastante interessante, pois esta igreja é conhecida pelos casamentos duradouros. Paredes pintadas de cal.


Catedral Metropolitana de Vitória

Em 1550, foi construída em devoção à Nossa Senhora da Vitória e se chamava "Vila Nova". Porém quando recebeu o título foi demolida, para a construção da catedral, pois seu porte não comportava o título, portanto, ela é relativamente nova. Os vitrais foram adicionados recentemente, pois os anteriores ofuscavam os fieis e agora trazem um a sensação muito relaxante devido às cores azuis. O interessante é a cripta onde estão enterrados 3 arcebispos e há espaço para mais alguns. O interessante é que eles podem ser de qualquer parte do Brasil.

 Capela de Santa Luzia

A entrada desta capelinha era de difícil acesso. Também do século XVI. Eram pedras irregulares cortadas como escada. Foi construída por Duarte Lemos, donatário da capitania do Espirito Santo. Ela foi construída de madeira em cima da pedra. Igreja também de pessoas brancas.


Convento São Francisco

Fundado em 1591, já foi escola, enfermaria, orfanato e agora sede da arquidiocese. A fachada permanece original, mas grande parte do resto já foi alterada ao longo dos anos. O que podemos ver é uma pequena capelinha, que durante a sua reforma, foram encontradas ossadas no interior de suas paredes. No passado, dividiam a imagem de São Benedito com a Igreja do Rosário. Havia um monumento em homenagem aos ossos encontrados na região.




Convento do Carmo

Fundado em 1682, era dividido na área dos seminaristas, a Igreja frequentada por pessoas de renda inferior e a capela de Terceira Ordem que foi demolida, destinada a pessoas de poder social mais elevado.


Theatro Carlos Gomes


Construído em 1928. Bastante bonito. Lembro que o teto se chamava jardim em relevo, do pintor Homero Massena, importante artista capixaba.


Igreja da Nossa Senhor do Rosário

Terminei a caminhada na igreja da Nossa Senhora do Rosário. Tinha uma escada meio assustadora, com morador de rua e pixações. Esta igreja era a igreja dos negros. O terreno da igreja era mais afastado e havia sido doada por um político importante que disse que se os negros não construíssem a igreja em 2 anos, ele tomaria de volta as terras. Ficou pronta em 1765. Havia uma casa de leilões com o objetivo de juntar dinheiro para arrecadar verbas para a igreja e também para comprar a alforria dos outros escravos. Tinha duas palmeiras doadas pelo Rio de Janeiro. Na igreja, havia um cemitério, onde plantavam ervas para disfarçar os odores. Hoje os ossos não estavam mais lá e foram removidos. Lá que ouvi maiores detalhes sobre a imagem de São Benedito. Disseram que as vestimentas dos padres de lá eram verdes e vestiam calçados verdes que diziam que estavam pisando nos irmãos do Convento de São Franciso e vice-versa.

Rock Burger

Havia visto uma pizzaria de pedaço, mas acabei indo meio tarde e não encontrei mais aberta. Daí jantei no Rock Burger mesmo. Lugar bastante cheio de pessoas jovens. Hamburgueria que de nada perde das hamburguerias de São Paulo


Endereço: R. Elesbão Linhares, 172 - Praia do Canto, Vitória - ES